domingo, 20 de dezembro de 2009




Morrendo de amor(Parte-3). Aprova de petalas.

O que é que se faz quando se tem a sensação de perder o controle?

Parece que depois de tanto correr, eu olhei pro lado e vi que a esteira rolante da vida (debochada) me pôs outra vez vulnerável ao não te ter. E bom é pra mim, por mais que doa. É bom pra você e pra nós. Enfim, eis o dia em que provaremos para nós mesmos o pra sempre que sempre desejamos. Eis o momento meu bem, em que você vai saber quem eu fui o tempo todo pra você, e de que tipo de amor você tem por mim.

Não demore não. Meu coração aperta e eu sinto um frio terrível, mas pra você eu vou sorrir sempre. O meu medo não vai sobrepor, nem se tornará real por conta de cuidado excessivo. Mas se você soubesse que por ti desisti da eternidade, se você percebesse que pra você eu sou eterna. Se toda aquela bobagem ditada saísse da tua cabeça, deixasse de ser aquela cortina de bambus entre nós... Meu bem, o que clama de mim em você é todo o melhor de mim que eu já te dei em todas as oportunidades que tivemos e fabricamos. Agora me sinto vazia, não de amor – pelo contrário! – mas vazia de tentativas. Fiz tudo. Dei até a última gota do meu suor pela nossa casinha de artesanato pra que você percebesse que eu sou a tal esperada amor-da-tua-vida-inteira, que você - desde que aprendeu a querer, sonhou. Meu amor, a vida há de passar, não me jogue num poço escuro. Não aperte o nosso travesseiro contra esse amor, não o diga pra deixar de sussurrar aquela canção que só não é mais bela que o teu olhar.

Agora fui entregue ao acaso, eu com toda a grandeza que se chama você em mim.
E você sabe que sou eu quem combina com você, e que as nossas manhãs acordam sorrindo.e vou te amar amanhecendo. Você sabe que as nossas frases se atropelam com o mesmo som e as mesmas palavras. Você sabe qual a velocidade média do meu coração ao te encontrar, sabe dos “acidentes” de entusiasmo que acontecem no meu peito só de ouvir o teu nome. Pra quê dizer-te tão explicadamente, se eu sei que se eu tentar dizer vou ouvir de ti um “tudo que morre fica vivo na lembrança”, ou um sorriso embaçado pelos medos dos fantasmas que tentam nos pegar? Ou pior. Por isso te espero, porque sei que todo bom fruto tem que primeiro amadurecer antes de ser colhido. Por isso sufoco essa imensidão no meu peito e te apresento somente o brilho dela através dos olhares e dos sorrisos que te oferto. Porque eu sinto falta da tua pele na minha, do teu nariz no meu pescoço, da tua mão na minha. Da tua boca tímida na minha. Da tua voz. Dos teus abraços. Por isso torno um tanto impublicável tudo isso que venho aqui escrever toda noite quando a garganta embola,quando dá aquele nó ,e vem as lagrimas de dor e saudade.

Por isso minha alma se acendia ao receber de ti um convite para uma simples ida ao mercadinho ou na esquina. Por isso a cada vez que esmoreço volto à tona logo logo, e aposto minhas fichas todas (e minha vida) no mais legal que há entre nós. E pelo que vejo refletir de ti, acredito e não pretendo desistir. Porque cedo ou tarde, hoje ou amanhã, esse amor de imã vai permanecer aos trancos e aos barrancos.

Foi pelo teu sorriso que eu entreguei todo medo em praça pública, foi em troca de nós dois juntos que eu decidi pular do alto do Panorama hotel. Voarei e nãoirei cair.

Esse amor me salvara da tristeza!
Um dia eu sei.....



Izabel Christina...


Morrendo de amor.(Parte-2) Agonia sem ti.

"...E sabe que acho que essa força bonita de mim nasce dos lugares mais mofados e lodosos que uma pessoa pode chegar, e sabe também, que acho que a melancolia me cai bem não a que mim apegar – isso me faz mais realista, mais condimentada, como eu deveria ser. É estranho também, ver a necessidade mórbida da maioria das pessoas. Pode perceber: os mais admirados são os que mais sofreram, ou de doença, ou de fome, ou de amor...E esse é meu caso. Mas nessa eu não vou me enquadrar: não vou morrer de AIDS (como os gênios da melancolia de hoje em dia) nem de tuberculose (como os do passado). Vou viver, meu bem, e só vou me entregar à morte se o motivo for amar demais.


Acho que vou morrer de amor...".
E até morrerei por ti.
Ps: NEOQUEAV



Izabel Christina.


Morrendo de amor.(Parte-1)Nos braços de outro alguem.


"...Não quero te confessar que morro ao ver-te com outro alguém, também não quero dizer que por vezes a minha boca tentou te dizer que ao meu lado tu seria a pessoa mais feliz do universo! Essa sempre foi a minha missão e você sempre teve tanta certeza disso quanto eu, lá nos lugares mais profundos e recriminados por você e em você mesmo. Sabes que o meu amor é só teu, mas me afogas dentro de si, me aprisiona e não me deixa sair, chorei diante de ti, me acorrentei e gritei socorro sem que eu possa salvar esse amor! Os meus passos eu dei, um a um, mas você temeu cair no rio, não confiou na firmeza da ponte que eu construí pra você. Talvez, meu bem, tenhamos sido amaldiçoados com a felicidade de encontrar o amor e os erros não serem esquecidos perdoados".




Izabel Christina.

sábado, 19 de dezembro de 2009


Morrendo de amor...Capitulo -I(Força desse amor)


Sabe que gosto desta sensação que te causo, de que a qualquer momento posso escoar, escorrer por entre os teus dedos tímidos e bá-bau - sumir da tua vida?Eu queria mais não consigo. Tua cara de pavor é a-pai-xo-nan-te! Especialmente apaixonante. Não é que eu ache que os ex-relacionamentos devam ser compostos de neuroses e pânicos, só que é bom ver que você não vive. Não sou tão forte assim). Mas você que já não é um mero iniciante, sabe virar o jogo até nas encenações que faço pra excitar nossas DR's. E eu gosto disso também, nossas guerrilhas simultaneas.


É que teus agrados são perigosos demais, são paredes e paredes que se levantam nesse labirinto de você que eu não consigo mais achar o fim: uma saída. Não há.
Tuas palavras doces estão carregadas de correntes de amor. São também artifícios que me prendem, e me prendem, e me roubam o ar. Me fazem cada vez mais dependente de ti.
Ai então:
Amoleço.
Não posso mais escapar.
E você devia era se orgulhar quando confesso que queria fugir de você, pra longe - e que até tentei, às vezes até tento - mas não consigo: há algo mais apaixonado que isso? Todas as correntezas deságuam ao teu lado.
Sorria meu bem.
Minha vida é todinha tua!
E então eu lhe digo....
NEOQUEAV......


Izabel Christina.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009




Morrendo de amor....(Esperanças)

Creio que foi a sua capacidade de me deixar feliz em questão de segundos. Ou o caminhar despreocupado, o piscar de olhos um tanto lento, a voz firme e arrastada como de quem a qualquer momento vai soltar um riso ainda que a situação seja das mais constrangedoras. Foram os olhos cinzas (e doces), que de tão profundos me fazem por vezes tremer; e por como agarras as minhas mãos sem se importar com nada mais em volta no mundo inteiro.
Deve ter sido a maneira em que me apóias no teu braço pra dormir o que me tem feito querer-te tanto, mas tanto, a ponto de doer a cada vez que eu tenho que reconher a realidade e te deixar do outro lado. Ou a maneira como acendes teu cigarro pra descansar depois de, e me ensinar tuas palavras... e aprender as minhas. E rir. É por me fazer confrontar a mim mesma, e perceber que algumas coisas como a vergonha que sinto de tudo não tem a mínima utilidade. É esse teu sorriso rouco que não me deixa te esquecer, e o teu interesse por um par de coisas minhas que eu mesma julgava desinteressante.
Pode ser a tua capacidade de me chamar de linda pela manhã, quando a beleza produzida se esvai por completo e só fica a humanidade, ali exposta. Foram coisas assim e outras coisas que segues sendo o que me faria largar tudo e ir ao teu encontro, eu atravessaria o mundo quando a saudade apertasse.
São coisas assim que te tem feito tão amável a ponto de “esquecer” o peito só de pensar na possibilidade de não encontrar mais o teu abraço no meio da noite quando sonho que o mundo é só guerra e dor. É a tua força, e como encaras a vida de forma crua; a tua esperança naquilo que é palpável, e como me olhas – e me paralisa a alma - quando ninguém vê. Porque eu amo a verdade que vive no teu olhar, amo a tua coragem e esse punhado de coisas até então impossíveis que eu encontrei quando te conheci. E te digo que não espero nada além de um amanhã tranqüilo e que eu sinta paz toda vez que pensar em ti. Quanto a ti, que sintas paz quando pensares em mim. E sim, quero ser quem você lembra quando tem a certeza de que não estás só.
O que fica é esse gosto doce, e umas gotículas ácidas por medo de que tanta novidade me faça sucumbir detrás de uma cortina de fumaça negra, mas não.
Ficam as lembranças dos dias em desaparecíamos do mundo inteiro e o mundo então era só você e eu, e essa expectativa no meu peito de que as semanas vão passar bem depressa e que dentro de quase um mês estaremos de mãos dadas outra vez, chutando o mundo, rindo da vida e distraindo o tempo.
Fica esse “te quiero” agarrado na minha garganta toda vez que eu lembro de ti. E te digo isso ainda que não me possas ouvir sempre.
Fica a esperança verde, como a tua cor predileta.
Fica tua preferência pelo mosto e a minha pelo “te-olhar-enquanto-matas-a-tua-sede”.
Fica a noite na salinha; você no meu eu, os meus quilos a mais e os teus a menos, estar ao teu lado no dia em que completaste 22...
Fica a noite linda no pensar e teu rosto gravado na minha memória de todas as vezes que eu te olhava pasmando e você não entendia o porquê. Ficam os pares de filmes que vimos e os milhares que planejamos ver e ainda não conseguimos. As músicas que te vi dançar à tua maneira, e a minha timidez , fica o nosso baile nosso ao som do silêncio.
Fica tua fascinação por Cheng e chong. Fica na memória como avisos pregados na geladeira o lembrete para os banhos do Bob.
Fica aqui comigo o teu cheiro que amo e a espera para o dia em que regressares.
Fica Luar na Lubre, cantando “Could be love” enquanto esse tempo não chega.
(Por quien suspiras? La despedida es corta la ausencia larga, quiero que te diviertas y no me olvides, prenda del alma).
Fica tudo o que eu não sentia, e que tu com teus encantos despertaste, puseste cor, puseste vida.
E eu não vou te buscar onde eu sei que não estarás e quando chegar o tempo de te ver de novo, que habite em ti a certeza de que eu estou realmente feliz por isso.

Te desejo sorte, muita sorte.
Me desejo sorte, muita sorte, semelhante a que te desejo a ti.
Que a tenhamos, pois.


Izabel Christina



“Meu bem, qualquer instante que eu fico sem te ver, aumenta a saudade que eu sinto de você. Por isso eu corro demais, só pra te ver. Se você está ao meu lado eu só ando devagar, esqueço até de tudo não vejo o tempo passar, mas se chega a hora de pra casa eu te levar, corro pra depressa outro dia ver chegar. Então eu corro demais, só pra te ver. Se você vivesse sempre ao meu lado não teria motivos pra correr e devagar eu andaria. Eu não corria demais, agora eu corro demais, corro demais só pra te ver”. (A. Calcanhoto)



Morrendo de amor - (Consumo)

Vem.
Chega mais perto de mim.
Tira a tua roupa, tuas reservas físicas e morais. As minhas eu já tirei.
Baixe a tua guarda e se doa, confia no acaso e pensa que dessa vez sim, que pode ser diferente. Ou se mantenha vestido enquanto não se sentir suficientemente à vontade pra isso. Mas vem, chega mais perto de mim.
Chega mais perto e sem temer, porque o que eu levo aqui escondido é feito de luz e pureza, é lúcido, é pão, e você pode vir e matar a tua fome. Vem sem se preocupar em ter que se defender do improvável, porque o que eu levo aqui dentro é fresco e cristalino, é água, você pode vir, matar a tua sede e submergir. Dê apenas mais dois passos a diante pra ter mais acesso.
Chega mais perto de mim.
E quando chegar agarre as minhas mãos com força, e me olhe nos olhos antes que qualquer outra coisa nos tire a atenção, e faz assim a minha alma estremecer por inteiro, porque por fora eu sou uma fera, mas tenho coração de perdiz. Faça-me perder a minha paz, aquela que eu achei que todas as pessoas tinham menos eu, aquela paz batalhada, suada..., e roube de mim toda a minha auto-suficiência. Que me confundas por dentro, e que me faças perder o sono de madrugada. Leva de mim tudo o que puder. Entra, me saqueia, me devaste, sente-se à mesa e a deixe completamente vazia. Me consuma. E não suma.
Abra as minhas cortinas pra que o sol entre de novo, arranque todas as teias de aranhas do meu teto, mude o sofá de lugar, aparte os moveis e dance no meio dessa sala de estar (como se ela fosse) só tua. No lugar das flores murchas, dentro do jarro de bronze que estava sobre a mesa, coloque girassóis outra vez, perfuma a casa inteira com o teu perfume, pinte tudo com a tua cor predileta meu querido.
Chega mais perto, faz impregnar o teu cheiro em mim, escreve o teu nome embaixo da minha janela, vira todos os quadros de ponta cabeça e me descobre nas noites mais frias pra que eu deseje que o teu abraço me aqueça. Deixe o teu rastro pela casa, uma tolha molhada sobre a minha cama, a tua marca na parede do meu quarto e me abrace apertado com esses teus braços claros, outra vez. Pressione o meu peito até que eu não consiga mais saber onde termina o meu coração e onde começa o teu.
Chega mais perto.
Me beija sem pressa, toca meu rosto com a ponta dos teus dedos frios e me desafia, me deixe sem ar. Que sejas tempestade, sejas ventania.
Me diz qualquer coisa que me faça sentir-me alimentada.
Qualquer palavra que me faça sentir viva outra vez.


PS: Só não deixe que tudo isso se perda, que vire pó, que vire nada.

É saudade...



Se pudesse guardava em uma caixinha
Um pouco de sorriso, uma história qualquer
Pra ficar ali do lado...
Colocaria um instante desses que passa despercebido
Uma tarde de chuva e um beijo roubado
Esconderia em um canto, meus medos
Meus sonhos e uma doce ilusão de um incerto futuro perfeito
Guardaria o gosto, o cheiro, e pras manhas mais mornas uma bobagem só nossa
Caberia o nervoso da voz, a ânsia das mãos e a leve brisa do embriagar da distração
Se eu pudesse construir essa caixinha...
Guardaria no mais silencioso segredo
E calaria a mais silenciosa saudade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O tempo do tempo



O que me deixa assustada não são as bombas, as guerras, as mortes
Também não me assusta o ódio, os gritos, os berros
Não tenho medo dos homens, não tenho medo dos mortos
Não me assustam os temporais, os ventos e os erros

O que me faz pensar não são os descobridores do novo
O que me deixa perplexa não são os gênios nem os tolos
Não me apavoram as ações nem os atos pensados
Não me intrigam os faróis, nem os barcos e o espaço

O que me deixa encucada são verões, os verões passados
Os sorrisos perdidos e os beijos não roubados
O que me deixa cansada são os medos esquecidos

O que me deixa caduca são os outonos, os outonos passados
E as lembranças, as histórias, os amores, e se forem todos esquecidos?
O que me deixa assustada são os sonhos que deixamos de lado.
Consiste em vivermos sempre de tempos em tempos.

A dois



Alguns acham que o amor pode ser um pouco tedioso e monótono
Garanto a todos, que engano absurdo
Como podem não divertirem-se com a mistura dos sentidos?
Secando a boca cega, cegando os olhos surdos
Tão grande e pequeno sentir-se
Sonhando a vida aos poucos, vivendo em sonho profundo
Pra que mais, se tudo na vida se completa?
Falo para os que não sentem graça em um só amor
A solidão a dois é a melhor das brincadeiras
Como podem não divertirem-se?
Tendo um mundo inteiro, longe de todo mundo.

Em torno da felicidade





Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.
Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade.
Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Minha nova vida agora...




૪ Como você mudou minha vida,
Nem eu mesmo esperava tanta mudança,
Tanto sentimento brotando nesta idade,
Quando tudo parecia estar adormecido,
Sem sentido de existir,
Você me aparece como quem não queria nada,
Desarmada, mas pronta para ser feliz.
Eu meio com medo de assumir tal sentimento,
Achando já ter passado meu
tempo de viver um verdadeiro amor.
Mas com as coisas do coração não temos domínio,
Fomos se embrenhando em nossos caminhos,
Sem pensar nas pontes que surgiriam depois.
Umas estreitas, outras mau conservadas,
Até chegarmos a uma ponte caída,
Daí teríamos que juntos encontrar uma saída,
Para não continuarmos em caminhos opostos.
Vc mudou minha vida.