quarta-feira, 26 de maio de 2010

O melhor lugar do mundo.



O melhor lugar do mundo não é referenciado em latitudes e longitudes cartográficas. é uma cidade itinerante com largos portões feitos de felicidade. onde eles não conseguem entrar.

No discurso amoroso, o melhor lugar do mundo é um lugar que mesmo em meio ao caos e a desordem, ao seu lado, é um lugar confortável para se estar.
O melhor lugar do mundo é a cama com lençóis recém-passados. é a casa com janelas de por-do-sol e vista para o mar. é um parque com sorvete de menta que refresca quando a cabeça não pensa. é acordar com esperança nas energias renovadas no dia primeiro de janeiro. é abraço apertado em dias de coração apertado. é a música favorita que te faz pensar na pessoa favorita. é sonho bom. é xícara de chocolate quente para aquecer a mão e o peito em dias frios. é jardim florido de girassol.é chorar de alegria.
Mas de todos os lugares, o melhor lugar do mundo somos nós. eu escrevo, pinto e faço o mundo do jeito e das cores que quero que ele seja.

PS: Na bússola, o meu norte, meu amor, sou eu junto a você e nossos lindos e sinceros planos.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O melhor pra vc mesmo .


Pro dia nascer feliz!


"Se ela quer voar, é porque tem asas"

Porque existem horas que é necessário perder o medo.
Se arriscar e perceber que a "estrada vai além do que se vê", por isso o caminho nunca é tão fácil ou difícil quanto parece.
Ler bons livros, cultivar amizades, ouvir boas músicas, ir a shows interessantes, conhecer novas pessoas e lugares, se jogar da pedra mais alta, bater cabeça, cair, levantar, viver, amar, ser feliz...
Clichê ou não, a vida deve ser vivida.
E eu estou só começando...

Vem comigo?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

confissões parte - 3


\Foto: Amanda Braga


*De como nos conquistamos...*

Eu, definitivamente, não queria me envolver. Nem com ele ou com qualquer outro alguém (pelo menos, não tão cedo). A história dele também não era lá das mais simples, afinal ele era muito intenso e emendava um relacionamento-tenso atrás do outro, ele tinha pressa, a pressa de quem quer amar e ser amado, mesmo que não dê certo. Minha história não era menos ou mais in-tensa que a dele, mas era tão bela e sentida-sincera quanto, nós éramos distintos, opostos, dispostos, tão-não iguais, não-tão diferentes e por aí vai, coisas da vida...

Eu era uma menina bobinha que nunca tinha namorado ninguém antes, mas não era por isso que eu não sabia o que era o amor, o que era olhar para alguém e sentir atração. Eu apenas não queria quebrar a cara, não naquela época, não com meu melhor amigo, não com ele. Mas as histórias dele me cativavam, o olhar bobo-belo e o par de esmeralda que ele tem como olhos me deixavam louca. Ele era mesmo um cara especial, cheio de segredos, cheio de charme (um quê irresistível de timidez misturado com sinceridade extrema: daquela que te faz tremer nas bases, verdade latente, pulsante e extrema, cara-a-cara, ou é ou não é).

Ele me conquistou lá. Lá naquela época. E eu o conquistei. O conquistei exatamente do jeito que sou. Somos um para o outro imperfeitos mesmo. Não queremos ser a princesa e o príncipe dos livros bonitos fantasiosos que existem... Queremos ser assim mesmo. Intensos, sinceros, duas crianças, dois adultos, duas pessoas que se amam, que se merecem e por aí vai.

Desde o primeiro encontro, muita coisa já mudou. Desde o primeiro beijo, tudo mudou. Eu não tenho mais medo de me entregar a ele, mas, admito, sinto borboletas no estômago sempre que ele chega depois de três dias de viagem em casa. Desde a primeira briga, muito aconteceu. Nós choramos, nós, discutimos, nós nos amamos, nos reconhecemos em meio a palavras ao pé do ouvido, nós nos entregamos de corpo, alma, unha e carne um ao outro. Desde a primeira noite juntos, desde o dia em que disse sim para ele, desde o dia em que nos entrelaçamos e nos amarramos definitivamente, tudo aconteceu. Hoje ele me conquista diariamente, não é um conto de fadas, sei disso. Não é o que pensei, não é o que sonhei... é mais, muito mais. Mais do que pedi, sonhei e almejei. Somos e estamos. E não basta... queremos e (nos) conquistaremos sempre mais.

***

E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta, Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta, E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida...
(Fernando Pessoa)

***

Confissões Parte - 2


Foto:Amanda Braga

Opostos...Dispostos (até o fim)...

Amar não é só um conto de fadas, cheios de coisas boas, quase como um filme bonito onde o mocinho nunca é o vilão e a mocinha nunca age feito a megera da história. Não é, não. Amar é conviver com os altos e baixos da vida, é lembrar que coisas pequenas podem virar uma bola de neve.
A menina da história aqui soube reconhecer isso nos primeiros meses de relacionamento com aquele moço bonito (aquele dos olhos verdes, aquele que coloriu um mundo cinza). Em primeiro lugar, as diferenças eram tão grandes que eles quase se encaixavam na máxima que afirma "os opostos se atraem", mas eles preferiram se enquadrar na bonita frase "os dispostos se atraem". E aí é que está o segredo. Disposição.
É preciso estar disposto pra encarar as realidades da vida a dois. Os pequenos detalhes, as coisas mínimas que para um significam o mundo e que para outro são coisas mínimas e desimportantes mesmo. É preciso entender que há dias para salto alto, dias para chinelo havaianas, dias para pés descalços, dias de festas, dias de simplicidade e que, vez em quando, um quer uma coisa e outro quer outrav (que, quase sempre, é exatamente o oposto extremo).
É preciso saber a hora de engolir o choro e os berros, mas é preciso saber o tempo certo de extravazar, gritar e, até mesmo, discutir, não é? É.
Até hoje, a menina da história aqui lembra bem de cada vírgula de cada conversa bo(b)a e séria que teve junto com aquele que é e será seu par. Hoje eles já lembram que a vida que eles escolheram viver juntos não será um mundo cor de rosa, e sim algo como uma montanha russa de sentimentos, verdades e emoções...
É preciso isso e mais um tanto de coisas que a menina da história ainda não sabe. Mas são coisas reais, de uma vida real com um quê de "conto de fadas" ou, apenas, um quê de poesia e amor, que ela compartilhará (eternamente) com o seu menino...

(Continua... ainda...)

***

"Os opostos se distraem...
Os dispostos se atraem..."

Confissões





Mais uma versão do encontro...


Era noite. E já era bem tarde. Depois de um cinema, as conversas deram espaço a sorrisos, risadas, olhares e confissões. Dois seres humanos pateticamente sozinhos, bom amigos e grandes companheiros perceberam que, enfim, o que todos diziam poderiam sim ter um tanto de verdade. Mas quem daria o primeiro passo? Ele já havia declarado há tempos: não sabia tomar iniciativa. Ela nem sabia como começar algo assim. Era bom, então, as coisas acontecerem naturalmente. Clichê básico e extremo. Mas era assim que tinha que ser. E foi.

Depois de três horas ou mais de "blá, blá, blá", mãos entrelaçadas, olhares que se perdiam e se (re)encontravam a todo instante, sorrisos bobos (antes bobos e sem-graça, naquele momento bobos e apaixonados), a frase, enfim, saiu. Ele já não queria ser assim-assim apenas amigo, queria mais. Ela tinha medo, triste que era, tinha medo de sair da comodidade de sua solidão e investir em algo novo, que sim poderia ser bonito, mas ainda era novo e ela teme novidades...

Depois do tal pedido (que nem foi tão direto e sim algo mais ou menos assim: "se eu te pedir pra namorar comigo?"), ela pede um tempo. Pra pensar, pra rever conceitos, pra perder o medo, pra (re)pensar, pra ter certeza. Ele diz que espera por ela o tempo que for preciso. Daí já é possível imaginar. Mas, para aqueles que ainda não dão espaço aos sonhos, eu explico: uma semana depois, ela diz sim. Sim para o amor que cresceria, sim para as alegrias que compartilhariam, sim para a vida que ela sempre sonhou ter e que não pensava conseguir tão cedo, sim para as tristezas e vitórias do caminho que juntos trilhariam...

Dois anos depois, dois dias dos namorados juntos, dois aniversários dele, dois dela, um cachorrinho que já é quase um filhinho, planos que não são mais dele ou dela e sim dos dois juntinhos, idéias que os fazem perder o chão, abraços arrebatadores e beijos que selam um só amor, eles se preparam para tomar um passo maior...

(Continua...)

PS: Porque ele me faz bem, tão bem...

***


"Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor...

" Sonho não se dá em botão de flor ,o sabor do fel é de corta....

domingo, 14 de fevereiro de 2010



Formas do AMOR:

Amor, remédio para alma. Talvez seja cura de muito espirito malígno, muita mente
negativa. Falta do amor gera ódio, negatividade, preceios e concretizações para o mal.
Amor em excesso faz bem, se for um amor saudável.. compreensível, igualado, tão forte
quando dois corações se amam que seriam capaz de um dar a vida pelo outro. Amor é tudo
que lhe faz sorrir involuntariamente, é de ter a certeza que aquela pessoa está para você
como uma parte do seu corpo, da sua alma, que quando se afastam chega a doer em seu Eu.
Amor verdadeiro é raramente encontrado hoje em dia. Os ditos amores são cegos, peneiras,
pás furadas. Carregado de hipocrisia e negatividade, esses amores iludem.. o que lhe faz
ver a parte escura do amor, o amor não correspondido.
*Ilusão são reais, e quando se quebra
a cara, se perguntam - 'essa pessoa não me amava??'. Quem ama não faz sofrer, não gera nem
faz ciúme, não exige provas, não machuca, não te faz chorar. Amor apenas se sente e vive.
Mas também existe o amor por seus irmãos, por seus pais, amigos, conhecidos, parentes..
como também existe amor pela natureza, por Deus, por tudo que você gosta de fazer.
São frequências diferentes, mas não deixam de ser amor. Amor difere de paixão, amor é
eterno. Quem ama não desama, a não ser o amor hipócrita.
*Amor pode sofrer variações,
mas nunca deixa de ser amor. O verdadeiro amor, mais alto que seja, te faz ser outra
pessoa, como se aquilo fosse uma droga diária que você depende para sua sobrevivência.
Amor é o que falta pra cada Eu aqui vivente. Por mais que alguns amem, o déficit ainda é
alto, deixando a dominar pecados gerados pelo próximo.. aquele que tem carência de AMOR.



Por Arthur Roots....

domingo, 31 de janeiro de 2010



Grita meu nome e me diz “vem”.
Me diz coisas sobre a imensidão dessa cama de noventa, e que não agüentas mais olhar pro céu todas as vezes que ouves um avião passar, pra fantasiar que seria tão bom que ele me estivesse levando para ti, e imaginas teu coração disparar pelos passos corridos até o saguão do Ceará e esperar por alguém que no final não chegou. Enquanto eu aqui fico acordanda pela manhã, refazendo teu caminho mentalmente, imaginando a sorte que tem aquela mulatinha que te cumprimenta todos os dias ao te ver passar, e como toda a via lactea e o teatro municipal se tornam mais bonitos quando tu passas diante deles, como se banhassem em cores e recebessem um foco de luz tão forte quanto o farol da Torre de Hércules. É como se tu mudasses os caminhos por onde andas. E eu sei que você vai dizer que é um pouco de exagero meu, e que faço uso poético, mas é que te imagino assim, porque desde o dia em que chegaste a minha escuridão você me encheu de luz. O que estava morto voltou a viver e o meu pessimismo crônico passou a receber injeções de otimismo concentrado.
Eu tenho que confessar que depois que o vento passou sem dó e eu caí do pé, deixei de acreditar nessa coisa de amor, e mesmo sustentando um discurso de que sim, não - eu já não acreditava mais. Nessa época o amor pra mim significava dor, desprezo, um dar sem receber. Pensava que não era coisa pra mim, e não porque eu não pudesse dar, mas porque eu deixei de acreditar que houvesse alguém que eu pudesse amar e que pudesse me amar também. Até que tu chegaste e eu te ouvi dizer pra eu começar a me acostumar com a idéia de ser amada também. Portando-se feito fosse minha recompensa.
Ah, se eu soubesse que quando eu plantava dor era pra colher você!
Diz pra mim que sabes que a minha sede se sacia à tua beira.
Diz que sou tua, só tua e de mais ninguém. Senta e come, porque valeu a pena preparar um banquete mesmo sem saber se tu chegarias ou não. Chegaste. Sacia-te pois.
Eu também não imaginava que era assim tão bom e tão sereno ao mesmo tempo. Eu que passei a segunda parte de um século contemplando a sorte, hoje sinto que ela me contemplou também.
És a resposta que eu tive da vida quando a desafiei sobre se valia à pena seguir acreditando nisso que eu chamava fábula, e que hoje enche o meu peito, como se em mim batessem mil corações.


Prepara um abraço apertado que eu estou chegando! :)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010



Principe:


Tenho aprendido sobre alguns dos teus limites, teus métodos, teus gostos e tuas manias, e tenho me apaixonado um pouco mais a cada dia por cada uma deles.
Me acostumei a lembrar do teu rosto toda vez que escuto alguém dizer a palavra Amor... E a sorrir também, mas nem sempre deixo que percebam. Já me acostumei com a tua cabeça apoiada detrás do meu ombro na hora de dormir mesmo sem ela nunca ter se encostado em meu ombro. Me acostumei a ser o teu par, tua cúmplice, o teu amor, tua menina, a tua morena. Me acostumarei a correr pras estações pra te buscar, a colecionar dezenas de horários de, ônibus e trens futuramente. E depois que nos vermos eu sei que será difícil.
Mais acostumei com tanta coisa, meu bem, mas essa noite vai ser tão difícil dormir sem ti, porque ainda não me acostumei, e na realidade não pretendo me acostumar, com a idéia de ter que estar sempre-sempre me despedindo de ti, sempre de mãos atadas e tendo que te ver voltar pra teu lar, e eu permanecer aqui, levando a vida, esperando pelo dia que possas regressar outra vez.
Tenho que confessar que dói sim, senhores, mas que na verdade doeria muito mais não ter dele todo o afeto que tenho. A dor que mata é a dor do desamor. Mas essa não mata, me faz querer viver.
Porque eu sei que eu vou guardada dentro de ti por onde você for, guardada como se fosse uma obra de arte dessas bem valiosas, e tu meu principe, tu aqui vais ficar, a tua marca e o teu espaço na minha vida, teus passos nas ruas vazias, o cheiro teu na minha pele, meu peito cheios, inundados de ti. Submersos em ti e na falta que fazes. Porque quando não estás aqui o frio é de morte. E se antes eu não tinha assim tanta razão pra querer conseguir algo, hoje eu tenho um sonho, e sonho em estar em paz ao teu lado, sem a maldade desses - serão - 10 insuportáveis quilômetros que me detonaram toda vez que terei que voltar pra casa sem ti. Esses terríveis 10 quilômetros que estão me injetando esperança e força pra que no próximo outono os estilhacemos em cacos bem pequenos, e que tudo esteja bem.
Desejo-nos sorte. Deseje-nos sorte também.
E diz pra mim que tu também sonhas com isso e me enche assim de ânimo pra lutar ainda mais pela possibilidade que existe, mas que eu sei que não vai ser tão fácil de conquistar.
Sonho tem peso de sonho, e tudo que é bom, pra ser conseguido precisa ser batalhado, por isso eu não vou parar, não vou desistir.
Diz pra mim que acreditas tanto quanto eu pra que eu siga acreditando também, me diz que vamos conseguir, e que haverá um bom futuro e que ele é nosso.

Vou atrás dele.
Vem comigo?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Prosa de prosa...




Eu me sinto feliz contigo, a mulher mais feliz do mundo quando fechas os teus olhos e a tua voz diz todas as coisas que o teu corpo quer dizer, e que você sabe que eu adoro ouvir. Eu gosto quando sobre mim descansas, te recompões. Te abraço forte pra que sejas completo, beijo a tua testa pra demonstrar todo o meu carinho, te ofereço o meu peito pra que descansasses no teu sono e me sinto radiante assim.
Eu coleciono horas pasmanda e olhando os teus olhos grises, ora verdes, outrora castanhos e gravo o teu rosto na minha memória porque ainda vivemos dias que temos que aceitar a despedida.
Eu abracei as tuas costas e beijei a tua nuca, eu te passei todo o amor e ouvi as tuas historias, teus pontos de vista, tuas conclusões. Eu leio teus livros e as tuas anotações de lápis me parecem mais interessantes do que a própria historia; eu me perco em ti.
Eu me apaixonei por ti, meu bem, e me apaixonei por todo o teu mundo.
Eu finjo pra mim mesma que o tempo passa rápido e trato semanas como quem trata horas só pra não doer, mas se dói, quando te vejo tudo já fica bem outra vez.
Eu vou ao teu encontro ainda com o coração saltando de alegria, as mãos suando e a barriga congelada por dentro, e ao te ver, o resto do mundo perde a toda a importância no mesmo segundo.
Eu levei uma peça de roupa miúda tua e me senti tão segura, e achei tão bonito isso, mas me calei.
Eu me sinto tranqüila porque o nosso partido não é um coração partido, e a nossa novela não é um dramalhão mexicano, cheio de dores e golpes, de mentiras, de malícias. E eu peço à sorte que os nossos ânimos nos conservem assim.
És a minha sorte, és o meu desejo de ser a melhor pessoa que eu possa ser, e também és pra mim a melhor coisa que tive. Entraste em mim e curaste cada uma das feridas que de noite vinham transformar meu travesseiro em pedra.
Eu gosto tanto de saber que vivo em ti e tu em mim.
Eu gosto tanto de ti...
Essa despedida é inventada todos os dia
Eu não aprendir dizer a deus a nós....


Ele virá.
Não sei se o detalhe de saber o exato dia em que ele virá me ajuda ou me consome. Ao menos eu sei que ele virá e que quando ele chegar a ansiedade vai esvair-se pelos poros das minhas mãos quando encontrarem as mãos dele. E aí o meu coração vai poder sair desse estado de suspense constante, e as minhas unhas voltarão a crescer.
Quando ele vier, virá com ele o meu sorriso incontido, e lhe entregarei numa caixa todos os beijos que acumulei por esses dias que não pude encontrá-lo, e os meus braços vão ser pequenos demais pra todos abraços que guardei, e que a ele –só a ele pertencem.