domingo, 28 de fevereiro de 2010

O melhor pra vc mesmo .


Pro dia nascer feliz!


"Se ela quer voar, é porque tem asas"

Porque existem horas que é necessário perder o medo.
Se arriscar e perceber que a "estrada vai além do que se vê", por isso o caminho nunca é tão fácil ou difícil quanto parece.
Ler bons livros, cultivar amizades, ouvir boas músicas, ir a shows interessantes, conhecer novas pessoas e lugares, se jogar da pedra mais alta, bater cabeça, cair, levantar, viver, amar, ser feliz...
Clichê ou não, a vida deve ser vivida.
E eu estou só começando...

Vem comigo?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

confissões parte - 3


\Foto: Amanda Braga


*De como nos conquistamos...*

Eu, definitivamente, não queria me envolver. Nem com ele ou com qualquer outro alguém (pelo menos, não tão cedo). A história dele também não era lá das mais simples, afinal ele era muito intenso e emendava um relacionamento-tenso atrás do outro, ele tinha pressa, a pressa de quem quer amar e ser amado, mesmo que não dê certo. Minha história não era menos ou mais in-tensa que a dele, mas era tão bela e sentida-sincera quanto, nós éramos distintos, opostos, dispostos, tão-não iguais, não-tão diferentes e por aí vai, coisas da vida...

Eu era uma menina bobinha que nunca tinha namorado ninguém antes, mas não era por isso que eu não sabia o que era o amor, o que era olhar para alguém e sentir atração. Eu apenas não queria quebrar a cara, não naquela época, não com meu melhor amigo, não com ele. Mas as histórias dele me cativavam, o olhar bobo-belo e o par de esmeralda que ele tem como olhos me deixavam louca. Ele era mesmo um cara especial, cheio de segredos, cheio de charme (um quê irresistível de timidez misturado com sinceridade extrema: daquela que te faz tremer nas bases, verdade latente, pulsante e extrema, cara-a-cara, ou é ou não é).

Ele me conquistou lá. Lá naquela época. E eu o conquistei. O conquistei exatamente do jeito que sou. Somos um para o outro imperfeitos mesmo. Não queremos ser a princesa e o príncipe dos livros bonitos fantasiosos que existem... Queremos ser assim mesmo. Intensos, sinceros, duas crianças, dois adultos, duas pessoas que se amam, que se merecem e por aí vai.

Desde o primeiro encontro, muita coisa já mudou. Desde o primeiro beijo, tudo mudou. Eu não tenho mais medo de me entregar a ele, mas, admito, sinto borboletas no estômago sempre que ele chega depois de três dias de viagem em casa. Desde a primeira briga, muito aconteceu. Nós choramos, nós, discutimos, nós nos amamos, nos reconhecemos em meio a palavras ao pé do ouvido, nós nos entregamos de corpo, alma, unha e carne um ao outro. Desde a primeira noite juntos, desde o dia em que disse sim para ele, desde o dia em que nos entrelaçamos e nos amarramos definitivamente, tudo aconteceu. Hoje ele me conquista diariamente, não é um conto de fadas, sei disso. Não é o que pensei, não é o que sonhei... é mais, muito mais. Mais do que pedi, sonhei e almejei. Somos e estamos. E não basta... queremos e (nos) conquistaremos sempre mais.

***

E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta, Porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta, E nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida...
(Fernando Pessoa)

***

Confissões Parte - 2


Foto:Amanda Braga

Opostos...Dispostos (até o fim)...

Amar não é só um conto de fadas, cheios de coisas boas, quase como um filme bonito onde o mocinho nunca é o vilão e a mocinha nunca age feito a megera da história. Não é, não. Amar é conviver com os altos e baixos da vida, é lembrar que coisas pequenas podem virar uma bola de neve.
A menina da história aqui soube reconhecer isso nos primeiros meses de relacionamento com aquele moço bonito (aquele dos olhos verdes, aquele que coloriu um mundo cinza). Em primeiro lugar, as diferenças eram tão grandes que eles quase se encaixavam na máxima que afirma "os opostos se atraem", mas eles preferiram se enquadrar na bonita frase "os dispostos se atraem". E aí é que está o segredo. Disposição.
É preciso estar disposto pra encarar as realidades da vida a dois. Os pequenos detalhes, as coisas mínimas que para um significam o mundo e que para outro são coisas mínimas e desimportantes mesmo. É preciso entender que há dias para salto alto, dias para chinelo havaianas, dias para pés descalços, dias de festas, dias de simplicidade e que, vez em quando, um quer uma coisa e outro quer outrav (que, quase sempre, é exatamente o oposto extremo).
É preciso saber a hora de engolir o choro e os berros, mas é preciso saber o tempo certo de extravazar, gritar e, até mesmo, discutir, não é? É.
Até hoje, a menina da história aqui lembra bem de cada vírgula de cada conversa bo(b)a e séria que teve junto com aquele que é e será seu par. Hoje eles já lembram que a vida que eles escolheram viver juntos não será um mundo cor de rosa, e sim algo como uma montanha russa de sentimentos, verdades e emoções...
É preciso isso e mais um tanto de coisas que a menina da história ainda não sabe. Mas são coisas reais, de uma vida real com um quê de "conto de fadas" ou, apenas, um quê de poesia e amor, que ela compartilhará (eternamente) com o seu menino...

(Continua... ainda...)

***

"Os opostos se distraem...
Os dispostos se atraem..."

Confissões





Mais uma versão do encontro...


Era noite. E já era bem tarde. Depois de um cinema, as conversas deram espaço a sorrisos, risadas, olhares e confissões. Dois seres humanos pateticamente sozinhos, bom amigos e grandes companheiros perceberam que, enfim, o que todos diziam poderiam sim ter um tanto de verdade. Mas quem daria o primeiro passo? Ele já havia declarado há tempos: não sabia tomar iniciativa. Ela nem sabia como começar algo assim. Era bom, então, as coisas acontecerem naturalmente. Clichê básico e extremo. Mas era assim que tinha que ser. E foi.

Depois de três horas ou mais de "blá, blá, blá", mãos entrelaçadas, olhares que se perdiam e se (re)encontravam a todo instante, sorrisos bobos (antes bobos e sem-graça, naquele momento bobos e apaixonados), a frase, enfim, saiu. Ele já não queria ser assim-assim apenas amigo, queria mais. Ela tinha medo, triste que era, tinha medo de sair da comodidade de sua solidão e investir em algo novo, que sim poderia ser bonito, mas ainda era novo e ela teme novidades...

Depois do tal pedido (que nem foi tão direto e sim algo mais ou menos assim: "se eu te pedir pra namorar comigo?"), ela pede um tempo. Pra pensar, pra rever conceitos, pra perder o medo, pra (re)pensar, pra ter certeza. Ele diz que espera por ela o tempo que for preciso. Daí já é possível imaginar. Mas, para aqueles que ainda não dão espaço aos sonhos, eu explico: uma semana depois, ela diz sim. Sim para o amor que cresceria, sim para as alegrias que compartilhariam, sim para a vida que ela sempre sonhou ter e que não pensava conseguir tão cedo, sim para as tristezas e vitórias do caminho que juntos trilhariam...

Dois anos depois, dois dias dos namorados juntos, dois aniversários dele, dois dela, um cachorrinho que já é quase um filhinho, planos que não são mais dele ou dela e sim dos dois juntinhos, idéias que os fazem perder o chão, abraços arrebatadores e beijos que selam um só amor, eles se preparam para tomar um passo maior...

(Continua...)

PS: Porque ele me faz bem, tão bem...

***


"Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor...

" Sonho não se dá em botão de flor ,o sabor do fel é de corta....

domingo, 14 de fevereiro de 2010



Formas do AMOR:

Amor, remédio para alma. Talvez seja cura de muito espirito malígno, muita mente
negativa. Falta do amor gera ódio, negatividade, preceios e concretizações para o mal.
Amor em excesso faz bem, se for um amor saudável.. compreensível, igualado, tão forte
quando dois corações se amam que seriam capaz de um dar a vida pelo outro. Amor é tudo
que lhe faz sorrir involuntariamente, é de ter a certeza que aquela pessoa está para você
como uma parte do seu corpo, da sua alma, que quando se afastam chega a doer em seu Eu.
Amor verdadeiro é raramente encontrado hoje em dia. Os ditos amores são cegos, peneiras,
pás furadas. Carregado de hipocrisia e negatividade, esses amores iludem.. o que lhe faz
ver a parte escura do amor, o amor não correspondido.
*Ilusão são reais, e quando se quebra
a cara, se perguntam - 'essa pessoa não me amava??'. Quem ama não faz sofrer, não gera nem
faz ciúme, não exige provas, não machuca, não te faz chorar. Amor apenas se sente e vive.
Mas também existe o amor por seus irmãos, por seus pais, amigos, conhecidos, parentes..
como também existe amor pela natureza, por Deus, por tudo que você gosta de fazer.
São frequências diferentes, mas não deixam de ser amor. Amor difere de paixão, amor é
eterno. Quem ama não desama, a não ser o amor hipócrita.
*Amor pode sofrer variações,
mas nunca deixa de ser amor. O verdadeiro amor, mais alto que seja, te faz ser outra
pessoa, como se aquilo fosse uma droga diária que você depende para sua sobrevivência.
Amor é o que falta pra cada Eu aqui vivente. Por mais que alguns amem, o déficit ainda é
alto, deixando a dominar pecados gerados pelo próximo.. aquele que tem carência de AMOR.



Por Arthur Roots....